Depois de dois dias descansando em Iseo, resolvemos conhecer Mônaco e Nice, na França, nos dias 21 e 24/04/10. Decidimos fazer esse percurso pela auto estrada porque seria mais rápido, mas tem uma rota pelas montanhas que dividem a Itália da França, inclusive, eu acho que esse trajeto deve ser bem mais interessante do que pela auto estrada. Chegamos em Mônaco em menos de quatro horas de viagem. Acho que como muita gente, eu sempre associei a imagem do Principado ao GP, inclusive, porque o circuito da Fórmula 1 é nas ruas e avenidas de Monte Carlo, um dos seus bairros.
Claro que caminhar sem pressa por lá é bem melhor do que assistir àquelas máquinas barulhentas pela televisão. Estivemos em Mônaco duas semanas antes do GP que aconteceria em 16.05.10 e Monte Carlo já estava se preparando para receber os milhares de visitantes que vão lá só para assitir à corrida. Arquibancadas estavam sendo montadas e deu para sentir um pouquinho o clima que envolve o Grande Prêmio.
Mas o que eu posso dizer de Monte Carlo? Bem, é o lugar onde luxo e riqueza se materializam. Deixam de ser subjetivas para se tornarem palpáveis e visíveis. Lá não tem nada mais ou menos. Nenhum iate mais ou menos. Nenhum edifício mais ou menos. O Cassino Monte Carlo e o Hotel de Paris também não são mais ou menos. Tudo é tão perfeito e lindo que dá até para desconfiar. O lugar tem cor e é vibrante. Inevitável não imaginar as baladas frequentadas pelos mais mais do mundo.
Mas o que eu posso dizer de Monte Carlo? Bem, é o lugar onde luxo e riqueza se materializam. Deixam de ser subjetivas para se tornarem palpáveis e visíveis. Lá não tem nada mais ou menos. Nenhum iate mais ou menos. Nenhum edifício mais ou menos. O Cassino Monte Carlo e o Hotel de Paris também não são mais ou menos. Tudo é tão perfeito e lindo que dá até para desconfiar. O lugar tem cor e é vibrante. Inevitável não imaginar as baladas frequentadas pelos mais mais do mundo.
Pessoas entram no Cassino Monte Carlo e deixam verdadeiras furtunas jogando por prazer, por não terem nada mais importante para fazer na vida.
Dondocas estacionam seus carrões em frente ao suntuoso "templo do jogo", enquanto funcionários do cassino as segue levando seus cachorrinhos no braço. São situações somente vistas em filmes. Isso existe e acontece a todo momento em Monte Carlo.
Só que a gente fica pensando no outro lado, naquele jargão que diz: uns com tanto e outros com tão pouco...
Será que as pessoas que frequentam o cassino e deixam alguns mil euros nas lojas de grifes internacionais se preocupam com os desabrigados da enchente que acometeu Alagoas e Pernambuco? Com o terremoto que devastou Porto Principe? Acho que não... Bom, mas cada um sabe o que deve fazer com o seu dinheiro e minha intenção é apenas retratar uma impressão minha sobre os lugares por onde andei.
Depois de um breve passeio, optamos por almoçar num restaurante (bonzinho) que fica na Avenue d'Ostende (não lembro o nome dele agora e, como já disse, perdi muitas fotos da viagem).
Seguimos, então, para Nice ( que fica a mais ou menos uma hora de carro de Mônaco). Apesar da proximidade, Nice não se parece em nada com o famoso Principado.
É uma cidade como outra qualquer onde eu tive uma sensação de insegurança. Não sei bem o motivo. Talvez seja porque, após as 22:00 hs, as ruas fiquem desertas e jovens, com aparência de arruaceiros, transitam pelas avenidas principais.
Centrinho boêmio de Nice |
Mendigos também são vistos por todos os lugares, e, pasmem, limpadores de vidro de carro (bilingues) podem ser vistos nas ruas aos arredores do centro turístico. A praia é esquisitíssima (e feia), com pedras semelhantes a seixos, onde jovens enrolam e fumam maconha sem serem importunados. Achei que o centro comercial se parece com o Saara, no Rio de Janeiro (daí se nota que eu não gostei mesmo de Nice), com ruas estreitas e a grande maioria das apertadas lojas vende de tudo um pouco. Nada demais.
Lá, ficamos no Hotel Le Florence, na rue Paul Déroulède. Hotel muito bom para quem quer ficar bem localizado. Ele fica bem próximo da Galeria Lafayette (sim, Nice também conta com uma Galeria Lafayette, que, por sinal, eu achei mais em conta do que a de Paris), e dá pra fazer tudo à pé. Dormimos uma noite em Nice e, no dia, seguinte, ao retornarmos à Itália paramos em Alassio para almoçar. Como era de se esperar, Alassio estava praticamente deserta. Alguns moradores e poucos desavisados, como nós, andavam pelo lugar, pois o agito mesmo acontece nos finais de semana.
É uma cidade bonita, mas sem grandes atrativos. Deve agradar mesmo aos turistas europeus e moradores da Região da Ligúria, onde está localizada. Franco nos disse que essa comuna italiana é bastante visitada durante o verão. Bom, de Alassio, deveríamos pegar um trem para Gênova´, onde pegaríamos outro com destino à Florença. Essa era nossa intenção, mas, por mais absurdo que possa parecer, pegamos um trem de volta à Ventimiglia (cidade que faz divisa com a França), ou seja, voltamos ao ponto de partida!
Um descuido que nos custou mais tempo nas estações à espera de outros trens com destino à Forença, nosso principal destino desta viagem. Chegamos à meia noite em Florença, quando deveríamos ter chegado por volta das 21:00 hs.
E olhem que essa não foi nossa primeira viagem para fora nem a primeira vez que viajamos de trem pela Europa!
Vêem que não exagero quando digo que a fumaça de cinza do vulcão nos acompanhou por toda a viagem?
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